13/12/2024
Senadores extremistas do RN criticam retomada da alíquota do ICMS mas votam contra texto da reforma tributária que baixa preços de 32 alimentos da cesta básica do trabalhador
E por falar em ICMS...
Veja como no Rio Grande do Norte o projeto que retoma a alíquota de 20% para cobrança do ICMS é rejeitado pela direita.
Os conservadores justificam que subir o imposto de 18% para 20% vai fazer os pobres pagarem mais por tudo que se possa imaginar.
Eles só não dizem que, do ano passado para cá, quando articularam e aprovaram a queda da alíquota, que já era 20%, para 18%, ninguém baixou o preço de uma cocada. Nada caiu de preço, e os preços continuaram a subir, mas o Estado deixou de arrecadar milhões.
Pois nesta quinta-feira, em Brasília, onde muitos políticos acham que o que fazem por lá, fica por lá, os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Pode), retratos da extrema direita potiguar, votaram contra o texto-base que regulamenta a reforma tributária, e que diminui os preços de 32 alimentos essenciais.
Tipo assim: no Rio Grande do Norte eles votam contra a recuperação da arrecadação para não correrem o risco de fortalecer o governo de Fátima Bezerra. Não estão nem um pouco preocupados com a mesa posta da população, mas com a imagem de Fátima, que para eles, tem que ser literalmente destruída.
Mas, em Brasília, onde o que acontece por lá reflete por aqui, os senadores que miram o Governo do Estado em 2026, votaram contra baixar preço de arroz, de feijão, de carne, de leite, de café...
Só a senadora Zenaide Maia (PSD) votou a favor.
Como criticar o Governo do RN por tentar equilibrar as contas, mas em Brasília votar pelo desequilíbrio na mesa dos trabalhadores?
Deu pra entender?