01/10/2024
Polícia Federal e justiça eleitoral devem estar atentos à compra de votos que corre em Natal em forma de convite para trabalhar no dia da eleição
O Tribunal Regional Eleitoral e a Polícia Federal podem estar engolindo mosca em Natal.
A compra de votos corre solta pelos bairros da cidade, com eleitores sendo abordados em pontos de ônibus, nas feiras, saídas de mercados, calçadas...
O modelo é o seguinte: o eleitor é abordado por um representante de uma candidatura que pergunta se ele quer trabalhar no dia da eleição.
Oferece 200 reais.
O eleitor recua, diz que não vai ter tempo de trabalhar.
A abordagem segue e o representante de uma candidatura diz que ele nem precisa trabalhar. Basta usar o bottom que será entregue na véspera da eleição, durante o trajeto de casa para o local de votação, no domingo, dia 6. Para que as pessoas vejam em quem ele vai votar. E se inspirem.
A abordagem vai mais longe e o representante de uma candidatura pergunta se o eleitor tem mais gente na família disposto a também “trabalhar” no dia da eleição. Duzentos reais por pessoa.
E essa ação segue até o dia da eleição.
E a fiscalização da justiça eleitoral e a Polícia Federal precisam ligar as antenas.
Lembrando que comprar votos é crime e vender o voto também.
Na cadeia cabe os dois.