28/08/2024
A conversa franca da governadora Fátima Bezerra sobre estradas, ICMS, aliados políticos e outros desafios da gestão
Há poucos dias a governadora Fátima Bezerra recebeu um grupo de jornalistas mulheres.
Uma conversa informativa e informal, onde ela se sentiu à vontade para falar de sua gestão, das dificuldades, das saídas encontradas para driblar essas dificuldades, e do assunto do momento, tanto na oposição quanto no seu grupo político: a recuperação das estradas.
Ao lado da diretora do DER, Natércia Nunes, apresentou o plano de obras já sendo executado em todas as regiões do Estado.
A situação das estradas vem sendo a grande pedra no sapato de Fátima, que consrguiu recursos do governo Lula para fazer o que a ex-governadora Wilma de Faria fez, o que a ex-governadora Rosalba Ciarlini não fez, o que o ex-governador Robinson Faria também não fez.
Porém, o esburacado nas vias estaduais do Rio Grande do Norte caiu no colo de Fátima, que no primeiro mandato, tendo o presidente Jair Bolsonaro como maior adversário do Estado do RN, não conseguiu sequer tapar um buraco.
Com a derrota de Jair e a eleição de Lula, Fátima conseguiu os recursos para começar a recuperar estradas.
Na conversa com as mulheres jornalistas - o Blog estava presente - a governadora falou de política e declarou que a prioridade dela é a gestão, porém, adiantou que não se furtaria a participar de campanhas de candidatos do seu grupo político, como a do prefeito Eraldo Paiva, em São Gonçalo do Amarante, e de Natália Bonavides, que disputa a Prefeitura de Natal.
Fátima já começou a acompanhar Natália no final de semana que passou. Fez bandeiraço pelas ruas da capital.
Ainda sobre política, confirmou que seu núcleo político vem se afinando com a base na Assembleia Legislativa, e até ganhando musculatura para seguir aprovando projetos de interesse do Estado.
Na pauta mais nevrálgica dos próximos momentos, estará a retomada da discussão sobre a alíquota do ICMS, que a oposição bem articulada derrubou, há dois anos, de 20 para 18%, prejudicando, por exemplo, os repasses constitucionais para as prefeituras, que passaram a ser feitos com base em uma alíquota menor.
A pauta deverá voltar ao debate, desta vez com apoio de prefeitos que passaram a sentir na pele a desidratação dos repasses. Engraçado que na campanha pela derrubada da alíquota, muitos prefeitos, levados pelo apelo de deputados, apoiaram a derrubada. Não sabiam eles que a conta chegaria para os municípios.
O governo também deverá contar com apoio dos servidores públicos para garantir a votação na Assembleia para aprovar o retorno da alíquota dos atuais 18% para os antigos 20%. É que, sem a alíquota normalizada, o Governo não terá como conceder o reajuste planejado para os servidores.
Os assuntos considerados polêmicos foram discutidos na tarde da governadora com as mulheres jornalistas, comandada pelo secretário de Comunicação, Daniel Cabral.
Já esperando pelo próximo..,