Delegado acusado de planejar assassinato de Marielle foi nomeado um dia antes da morte dela pelo general Braga Netto

Investigado como envolvido no planejamento de um suposto golpe de estado para impedir a posse do presidente eleito Lula, e manter no cargo o derrotado Jair Bolsonaro, o general Braga Netto foi quem nomeou o delegado Rivaldo Barbosa, como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Barbosa foi nomeado no dia 8 de março de 2018, e empossado por Braga Netto no dia 13, um dia anges do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes.

Braga Netto atuava como interventor federal da segurança pública do Rio, indicado pelo então presidente da República, Michel Temer.

O nome de Rivaldo Barbosa não foi bem recebido pelas forças de segurança do Rio, mas o interventor Walter Braga Netto bateu o pé e não abriu mão da nomeação.

Dois anos depois de ter sido interventor, foi nomeado ministro chefe da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro de 2020 a 2021. Depois, de 2021 a 2022, comandou foi ministro da Defesa. Filiou-se ao PL e concorreu  à Vice-Presidência na chapa derrotada de Bolsonaro em 2022.

Rivaldo Barbosa foi preso em casa, em um condomínio no bairro de Jacarepaguá.

E como em tudo exige um porquê, por que e atendendo a quem, Rivaldo foi nomeado para o cargo, sendo empossado, coincidentemente, um dia antes do assassinato.

Ele precisava ser chefe da Polícia Civil naquele dia?