Sem direito de escolha: Deputados interessados em candidatura a prefeito de Natal ficaram fora da comissão do PL na capital

Presidente do PL no Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho dá cada vez mais provas de que está preocupado com seus projetos políticos, e não com o fortalecimento do partido.

Prova disso é que o PL tem nomes e votos para disputar a Prefeitura de Natal, mas optou por apoiar uma candidatura do União Brasil.

'Prontos, preparados e querendo', como reza o novo chavão da política, estavam - ou estão? - os deputados General Girão e Sargento Gonçalves, declarados pré-candidatos. 
Mas não foram ouvidos pelo próprio PL.

Girão foi o deputado federal eleito com a segunda maior votação em Natal. Só na capital, onde ficou atrás apenas da deputada do PT, Natália Bonavides, que teve mais de 50 mil votos, Girão teve 30.226 votos.

Gonçalves foi o quinto mais votado na capital, com 24.083 votos.

Sem falar no deputado estadual Coronel Azevedo, também do PL, que se reelegeu com mais de 60 mil votos, o segundo mais votado, sendo 26.203 votos em Natal.

Pois, além destes nomes não terem sido levados em consideração na escolha do candidato, apesar dos dois primeiros, declaradamente, terem o desejo da candidatura, eles também foram ignorados na composição da comissão do partido em Natal.

Quem tem mandato ficou fora da comissão do PL na capital e com isso, sem voz na hora da escolha.

Para presidente do PL Natal, Rogério escolheu Coronel Hélio, que poderá até ser o vice na chapa do prefeitável Paulinho Freire (UB), mas só se o prefeito Álvaro Dias não indicar um nome.

Os outros componentes são nomes sob o guarda-chuva de Rogério, além de sem votos e sem mandatos.

Tudo bem que Girão e Azevedo já integram o diretório estadual do PL, assim como no União Brasil, Paulinho Freire também integra o estadual, mas é o presidente da comissão municipal de Natal. Porque está como personagem importante na eleição municipal.