Árvore do Amor que atrai turistas para o litoral Norte, é abandonada pelo governo e Prefeitura de Maxaranguape e está sendo destruída

Estão destruindo a árvore do Amor, em Maxaranguape, litoral Norte do Rio Grande do Norte. Supostos caçadores de passarinhos cortam os troncos da ávore que virou cartão postal, para retirar uma resina usada para atrair pássaros.

Mas, se a árvore é cartão postal e ponto turístico do Rio Grande do Norte, por que não é tratada como tal?

O "ponto turístico" não tem segurança, vigilância, não tem nada, além de beleza peculiar.

Se vende a imagem do ponto turístico, mas não se faz nada para manter a árvore preservada.

Nem prefeitura de Maxaranguape nem secretaria de Turismo do Estado cuidam da árvore, que está ali, aberta, à espera dos destruidores que agem sem serem incomodados.

Diante das cenas de destruição, a prefeita Nira foi à árvore e gravou um vídeo pedindo justiça.

Deveria, isso sim, ter anunciado providências.

E providências não para prender os vândalos destruidores.

Um trabalho conjunto entre Prefeitura e Governo do Estado tem que ser feito porque já passou da hora de 'explorar' o cartão postal, lucrar com a atração de turistas para a região, e nada fazer para garantir que, da noite para o dia, a árvore não seja totalmente destruída.

Lembrando que muitos turistas vão a Maxaranguape e às praias próximas, só para tirar a tradicional foto na árvore do amor. 
Casais em viagem de lua de mel vão direto.

Então, se indignar é pouco. Ou quase nada.

Na praia de Pirangi, no litoral Sul, o maior cajueiro do mundo é ponto turístico, é cartão postal, e tem uma super estrutura, até com funções específicas no governo do Estado, para garantir sua preservação.

A árvore do litoral Sul tem até receita própria, já que os turistas pagam para chegar ao tronco principal e tirar fotos bem de perto.

A árvore de Maxaranguape não tem nada. E ninguém faz por onde passe a ter.

Turistas chegam, sobem, amarram fitas, já chegaram a cravar seus nomes desgastando os troncos...

Alí por perto, a presença apenas de um pequeno empreendedor, que vendo a chegada frequente de turistas, montou uma barraca para vender cerveja e churrasquinho. Mas só durante o dia.

Agora a prefeita se diz indignada...