27/08/2023
GDias, o verdadeiro amigo do poder que virou o espinho do governo Lula
De Elio Gaspari, no Globo, numa espécie de revelação da verdadeira identidade do General Gonçalves Dias, o GDias.
Um amigo de Lula, que para se manter próximo do poder se integrou discretamente ao bolsonarismo, mas que para se elevar a um alto posto do poder se apresentou como amigo fiel, antigo e eterno de Lula.
Leia a nota:
O ESPINHO DE GDIAS
O general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula, tornou-se um espinho no pé do governo.
Noves fora o fato de ter recebido mais de dez alertas da Abin antes das invasões do dia 8 de janeiro, fica difícil entender por que ele achou que a situação era normal se, às 8h12m do dia 6, sentindo cheiro de queimado, retransmitiu à agência uma mensagem do grupo Patriotas, que dizia o seguinte:
"Vamos atuar em 3 frentes".
1ª frente: acampar em frente às distribuidoras nas cidades (não tem combustível, ninguém trabalha).
2ª frente: fechar a entrada dos 3 Poderes em Brasília: Executivo, Legislativo e Judiciário (quem puder ir para Brasília, vá!).
3ª frente: quem estiver em lugares afastados, fiquem nos quartéis!".
Vale lembrar que às 8h15m o diretor da Abin, Saulo Cunha, respondeu a GDias: "Ao que tudo indica, são bravatas."
Às 18h19m, um grupo anunciava: "Festa da Selma nesse fim de semana no Plano Alto!!! Sem hora pra terminar Bora !!!".
Cunha argumentava que não haviam chegado ônibus fretados a Brasília.
À CPI, GDias disse que nas mensagens dos dias 2 a 7 "não havia informações relevantes".
Até 9h43m do dia 7, a PM de Brasília havia monitorado a chegada de 18 ônibus, com cerca de 600 pessoas. Às 18h17m, os ônibus eram 74 e haviam trazido 5.500 pessoas.