03/08/2023
“Parece que ninguém me escuta”, diz mãe de Zaira, violentada e assassinada há 4 anos, cobrando apenas o julgamento do caso
Quatro anos após a filha ter sido assassinada por um policial militar de Currais Novos, em um carnaval em Caicó, Ozanete Dantas ainda clama por justiça.
Ela quer apenas que o acusado com provas seja julgado.
Aí fica a pergunta: por que a lentidão da justiça? Será que é somente porque a vítima foi uma mulher?
Não já estaria passando da hora não?
O que está faltando para que o caso entre na pauta?
Bem que a mãe de Zaira Cruz poderia ter se deslocado a Natal na semana passada para tentar um contato com a ministra presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, Rosa Weber, que esteve na capital do Rio Grande do Norte acompanhando as ações do judiciário local.
Quem sabe, teria o apoio de uma mulher com poderes para acelerar o julgamento.
No blog de Juninho Brito, de Currais Novos, o apelo da maior vítima dessa tragédia: a mãe que perdeu a filha.