A perigosa Carla Zambelli

De alta periculosidade.

É assim que a gente pode identificar a deputada Carla Zambelli, do PL de Bolsonaro.

Sim, porque uma criatura que sai correndo no meio da rua, de arma em punho, tentando, ela própria atirar em uma pessoa, só não queira me convencer que não se trata de alguém de extrema periculosidade.

E que deveria estar presa. Ter sido presa em flagrante.

Certa de que iria continuar de arma em punho com a esperada reeleição do então presidente Jair, Zambelli atirou, pintou e bordou.

Contratou hacker que entrou na página do STJ, produziu mandado de prisão para o presidente do TSE e ministro do STF Alexandre de Moraes; e ainda produziu alvarás de soltura para presos.

Esse foi o serviço do hacker Walter Delgatti contratado por Carla Zambelli.

Perigosa ou não?

Zambelli, que nesta quarta-feira (02) foi acordada em casa pela Polícia Federal, que também fez varredura em seu gabinete na Câmara, ainda levou o hacker a Bolsonaro no Palácio do Planalto, e ao Ministério da Defesa.

Com ideia fixa de desconstruir a segurança das urnas eletrônicas, o focado em golpe Jair Bolsonaro quis saber da possibilidade do hacker invadir as urnas.

Sem condições.

Não porque não podia. Mas porque não conseguia, tamanha a segurança das urnas eletrônicas.

O hacker está preso, o Jair, mesmo sem ser investigado nesse processo, segue sendo vigiado, e a deputada atiradora fora da lei se aproxima um pouco mais da perda do mandato.

Esse foi o resumo dá quarta-feira, de cinzas para a deputada Carla Zambelli.