Ministro da Infraestrutura garante à governadora Fátima Bezerra recursos para recuperação da ponte de Igapó

[0] Comentários | Deixe seu comentário.

As fraturas da ponte de Igapó foram provocadas pela explosão da bomba colocada no local pelos bandidos ou já existiam?

A polêmica segue já que enquanto o Crea aponta que os estragos foram provocados pela explosão, o Itep e o Dnit dão diagnósticos contrários.

O fato é que, apesar de especialistas atestarem que não há risco da estrutura desabar, a ponte deverá ter o reparo iniciado imediatamente. 

Foi o que garantiu a governadora Fátima Bezerra, após contato com o ministro da Infraestrutura, Renan Filho.

“Sendo um equipamento que interessa ao nosso estado, fizemos a ponte entre os órgãos e buscamos junto ao governo federal toda a garantia de que esse serviço possa ser executado o mais rápido possível”, disse o secretário estadual de Infraestrutura, Gustavo Coêlho nesta quinta-feira (23), durante entrevista coletiva com participação de representantes do Itep,  Crea, Dnit...

Tanto o Crea como o Dnit atestaram que os danos existentes na ponte podem ser reparados.
O risco seria maior se houvesse movimento, mas o trecho que teria sido atingido pela bomba fica do lado mais novo da ponte, no sentido ona Norte-Quintas, que já está interditado por causa das obras da avenida Felizardo Moura.
“Importante alertar que o Crea fez essa visita, constatou o problema e alertamos. Agora estamos preparando um relatório para entregar ao Dnit”, disse Ana Adalgisa Dias, presidente do Crea.

O superintendente local do Dnit, Eider Rocha, explicou que hoje já existem contratos com duas empresas para manutenção da ponte.

"O custo do reparo atingido pelo artefato criminoso não está previsto nos contratos. As empresas terceirizadas serão contactadas, para avaliação, diagnóstico, proposição de solução, aquisição de material e execução do reparo. Para o pagamento com um aditivo no contrato”, explicou Eider Rocha, superintendente local do Dnit.

O diretor geral do Itep, Marcos Brandão, também participou da coletiva e explicou que a perícia realizada pelo instituto é diferente da realizada por órgãos ligados à engenharia, como o Dnit. “Nossa perícia é criminal. Nós vamos a uma ocorrência dessas para definir a dinâmica do crime, o material utilizado e o apontamento de suspeitos de autoria do crime cometido”, disse Marcos. O laudo do Itep deve sair entre trinta e sessenta dias. 

Foto Jackson Damasceno