Copa hoje: Assessor da CBF maltrata gato, jogador Vini assiste e ri, imprensa jura que houve invasão e Luísa Mell denuncia

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A imprensa esportiva nesta quarta-feira (7) focou numa palavra: invasão.

Todos os veículos de comunicação conjugaram o verbo INVADIR para mostrar que um gatinho dócil apenas deitou na mesa onde a estrela deveria ser o jogador Vini, que recebia jornalistas para uma coletiva onde falou, entre outras coisas, que achou normal comer carne com ouro mesmo conhecendo a triste realidade da pobreza brasileira, de onde ele surgiu para ficar rico com o futebol.

Um assessor da CBF, grosseiro e mal educado, até fez carinho no gato, provando que ele não oferecia risco nenhum, além de roubar a cena do entrevistado.

Além de achar normal comer carne com ouro - poderia até comer sem ostentar, sem postar, sem tornar público - Vini fez cara de que não gostou da grosseria com o gato, mas acabou dando risada.

Veja que podre:

Defensora dos aninais com um trabalho reconhecido para garantir adoções, Luísa Mell se revoltou com a cena grotesca do assessor da CBF, assistida de camarote pelo jogador Vini e pelos jornalistas que participariam da coletiva.

Ela participa em Fortaleza dos dias de aniversário da humorista GKay, mas ocupou seu instagram para tratar do assunto.

Mell inclusive ouviu a equipe veterinário do instituto que leva seu nome e que cuida de animais abandonados.

"Acabei de ver esta cena lamentável. A atitude além de desnecessária, um péssimo exemplo de respeito aos animais. Lembrando que milhões de pessoas acompanham nossa seleção. Sabemos do poder de influência do futebol em nosso país. Gatos já são animais vítimas de incontáveis maus tratos no Brasil. Certamente uma atitude como esta, acaba servindo de exemplo para crianças e adultos tratarem animais, em especial gatos desta maneira", postou Luísa Mell, que para ser  mais técnica no posicionamento, pediu uma declaração da equipe veterinária do Instituto Luisa Mell.
Segue

"No vídeo podemos constatar a falta de sensibilidade com o felino, sendo retirado da mesa de forma inadequada e que vai contra o manejo 'cat friendly', que é um programa desenvolvido pela Associação Americana de Medicina Felina (AAFP) e que visa, dentre outras questões, a contenção e transporte respeitoso com o gato, sem segurar ou puxar as peles de pescoço e/ou dorso".