23/09/2022
Rafael Motta lembra que Carlos Eduardo votou em Bolsonaro, apoiou reformas de Rogério e acusou Fátima de ‘roubo’
O candidato a senador Rafael Motta (PSB), disparou sua metralhadora giratória
"Carlos Eduardo é o retrato da política de conveniências, de quem usa a política como projeto pessoal. Tentou dar uma virada no discurso, mas a internet não esconde o verdadeiro Carlos. Carlos votou em Bolsonaro, deu declarações favoráveis às reformas trabalhista e da Previdência e, até bem pouco tempo, fazia oposição dura à governadora Fátima. Acusou a governadora de roubo", disse Rafael, revirando os arquivos recentes das redes sociais e da imprensa.
Rafael deu entrevista ao jornal 'Diário do RN', e lembrou também que o candidato a senador apoiado pela governadora Fátima Bezerra (PT) continua como eleitor do presidenciável Ciro Gomes (PDT) e não de Lula (PT).
"Ciro Gomes é o presidente de Carlos. Não tinha como ser diferente. Eles são do mesmo partido. Então, ele não declara o voto, não pede votos para Lula e, por outro lado, tem tentado se beneficiar do uso da imagem de Lula. Mas essa incoerência não passa despercebida. O eleitor potiguar está atento. O único candidato ao Senado que vota em Lula, que pede votos para Lula, que tem um histórico de alinhamento, de parceria com o PT e com o governo Fátima, sou eu. O meu partido, o PSB, está oficialmente na chapa do presidente Lula com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Lula é o meu candidato, assim como Fátima é a minha candidata ao governo", disse Rafael, reforçando o que vem declarando desde o começo da campanha.
Para Rafael Motta, se o candidato Rogério Marinho é o candidato de Bolsonaro, o candidato Carlos Eduardo já foi.
"O discurso do voto útil surge para inutilizar a escolha consciente do eleitor, beneficiando quem não tem nada a oferecer além de um discurso raso e oportunista. Não se combate o bolsonarismo com quem ajudou a eleger Bolsonaro. Carlos votou em Bolsonaro e passou os últimos anos dedicado a fazer uma oposição dura a Fátima Bezerra, enquanto nosso mandato esteve ao lado da governadora, sendo um parceiro, enviando recursos, sobretudo no momento mais difícil da gestão, que foi a pandemia. Não existe essa história de ter que votar em fulano para deseleger sicrano. Isso é um argumento usado para que o eleitor não reflita a respeito e acabe abraçando um candidato exatamente igual ao que queria combater. Porque Carlos e Rogério não são antagonistas, eles são iguais", concluiu Rafael.