Reforma trabalhista: quanto mais Rogério explica mais perde votos

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Candidato a senador pelo PL de Bolsonaro, o ex-ministro Rogério Marinho vai começar o mesmo lenga-lenga que fez nas eleições de 2018, quando tentou, sem sucesso, se reeleger deputado federal.

Rogério vai começar a enxugar gelo, explicando à população eleitora que a reforma trabalhista foi benéfica ao trabalhador, que aumentou o número de vagas de trabalho (não de emprego), que isso, que aquilo outro…

Mas parece que quanto mais explica, mais o povo entende da forma como se sentiu afetado, e aí a comunicação do responsável pela reforma desce por água abaixo.

E o trabalhador, de todos os níveis, segue se sentindo vítima da reforma, e reforçando que a reforma só beneficiou os patrões.

Um dia conversando com um servidor de cargo alto do Banco do Brasil, ele explicou que, depois da reforma trabalhista, um concursado comissionado do banco, com cargo de chefia, antes perdia a comissão após 3 reclamações de clientes ou superiores. Depois da reforma, basta a primeira reclamação para o servidor ser rebaixado.

Um exemplo que grita e faz com que o trabalhador nem queira escutar as explicações de Rogério, que politicamente levará a marca da reforma trabalhista para o resto da vida.