‘Pauta’ da oposição é criar briga entre Rogério Marinho e Ezequiel, que se mantém aliado de Fátima desde 2018

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Quem acompanha o Blog sabe que, desde 2018, o presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB, deputado Ezequiel Ferreira, é aliado da governadora Fátima Bezerra.

Fátima tem, inclusive, desde o início de sua gestão, auxiliar indicado por Ezequiel, e qualquer rompimento, como pregado pela pauta da oposição, que lança assuntos diários a serem seguidos pelos membros do grupo, já teria feito a governadora mexer no secretariado.

A presença de Ezequiel na convenção, e o seu discurso repetindo 2018, não foram surpresa para o leitor do Blog.

Até uma candidatura de Ezequiel ao governo, pautada pelo grupo de oposição, não foi levada a sério pelo leitor do Blog.

Todo mundo sabia por aqui que Ezequiel se mantinha aliado de Fátima e que não seria candidato a governador numa chapa com Walter vice.

Foi o Blog que publicou em primeira mão que Walter estava fechado como vice de Fátima.

Foi o Blog que disse e repetiu que Ezequiel permaneceria em 2022, o Ezequiel de 2018.

A ‘narrativa’ da oposição que criou um ‘Ezequiel da oposição’, agora joga o presidente da Assembleia contra o ex-ministro e pré-candidato a senador Rogério Marinho.

O fato é que Ezequiel segue apoiando Rogério como declarou.

Foi por apoiar Rogério que ele não foi ser o candidato a senador que a governadora Fátima Bezerra tanto queria.

Não seria Carlos Eduardo o senador de Fátima se Ezequiel tivesse aceitado o desafio, que não foi aceito exatamente para não trair Rogério.

E Rogério sabe disso.

Sabe também que Ezequiel nunca se comprometeu com a campanha de Fábio Dantas, do Solidariedade,?- governador.

Presidente de um partido (PSDB) que na Assembleia Legislativa tem 12 deputados, metade pensando pela oposição e metade pelo governo, alguém botou na cabeça que democracia não seria dividir por igual, mas agradar à oposição. E para isso Ezequiel sequer poderia ter escolha própria.

Os 6 deputados da oposição optaram por um lado e dentro do partido foram respeitados.

Cinco dos 6 deputados governistas optaram pelo outro lado e foram respeitados.

Ezequiel, o sexto, por que não poderia ter a sua escolha? Por que teria que seguir a escolha dos outros?

Como deputado candidato à reeleição, segue em posição de igualdade com os demais, correndo o estado em busca de votos.

Por que seria ele o sacrificado a não ter escolha?

Qual dos 6 foi procurado por Ezequiel com o apelo para mudar de lado? Nenhum.

Na disputa pelos votos para ocupar uma das 24 vagas, Ezequiel não é presidente, para de repente, dar o tal ‘voto de minerva’ e ficar sem posição.

Porém, o movimento da ‘pauta da oposição’ é bater em Ezequiel e criar uma queda de braço entre ele e Rogério.

Resta saber se Rogério vai alimentar essa crise.

Pré-candidato a senador, o deputado Rafael Motta (PSB) está só escutando a história.

Na convenção deste sábado, não havia clima de desafetos entre a governadora Fátima Bezerra e o deputado Ezequiel, mas um clima de aliados. Desde 2018.