Ataque fulminante de Carlos Eduardo a Rafael Motta revela o medo que o ex-prefeito de Natal passa a ter do deputado pré-candidato a senador

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O que faz o ex-prefeito de Natal e pré-candidato a senador do PDT, Carlos Eduardo, que vinha travando uma disputa com o ex-ministro e também pré-candidato a senador Rogério Marinho, do PL, mudar o discurso e de repente passar a atacar o deputado federal e pré-candidato a senador, Rafael Motta, do PSB?

Nas pesquisas que interessam a Carlos, Rafael nem chega a 6%, destoando de outras onde ele já atingiu 2 dígitos.

O ataque fulminante de Carlos a Rafael, em entrevista a Saulo Vale, na Rádio Rural de Mossoró, deixa claro a quem raciocina, que as pesquisas que interessam a Carlos, estão informando mal o eleitor.

As qualitativas, que tanto Carlos quanto outros agentes políticos tem, apontam a leveza de Rafael e uma aproximação de Rogério, que não está no mesmo patamar de Carlos.

Carlos ainda é o primeiro, Rogério ainda é o segundo e Rafael ainda é o terceiro.

O “ainda” mostra que as peças do jogo estão em ebulição.

Mas que Carlos está estagnado desde que começou a brincar, Rogério está estagnado desde que Fábio Faria desistiu da candidatura (antes ele tinha menos intenções de votos e cresceu um pouco com a saída de Fábio) e Rafael cresce.

O ataque fulminante de Carlos a Rafael tem um propósito: tentar evitar que ele ultrapasse Rogério, porque se isso acontecer, Carlos sabe que o efeito ‘candidato embalado’, caído no gosto do povo, poderá fazer dele a próxima vítima.

O olhar 43 de Carlos Eduardo para Rafael não é de graça.

Não se pisa em candidato com 5 pontos nas pesquisas.