União Brasil dividido

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A declaração do ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo (UB), retirando o apoio de seu grupo político em um dos maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Norte, ao pré-candidato a senador Rogério Marinho (PL), reforça o racha no União Brasil, partido criado a partir da fusão do DEM com o PSL.

O caso do grupo de Leonardo Rêgo em Pau dos Ferros, se definindo por um candidato a senador diferente de nomes fortes dentro da legenda, não é único.

Se Leonardo, que vai disputar mandato de deputado federal pelo União, confirmar o apoio para senador a Rafael Motta (PSB) em Pau dos Ferros, irá divergir, por exemplo, dos já deputados Carla Dickson e Benes Leocádio que estão com Rogério.

Mas a divisão não fica só no Senado.

Enquanto Benes, Carla e o próprio Leonardo tem tudo para estar no palanque do pré-candidato a governador Fábio Dantas, do Solidariedade, a pré-candidata a federal Sandra Rosado, junta seu grupo em Mossoró para apoiar a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT).

O União repete partidos que juntaram gregos e troianos, não garantindo unanimidade de ideias, ideologias, interesses.

O União repete o PSDB, por exemplo, que desde as eleições de 2018 ficou divido entre esquerda e direita.

Esse ano até o PT, apesar de parecer falar uma única língua, divide seus militantes e até mesmo pré-candidatos, na chapa do Senado, com o nome oficial sendo o de Carlos Eduardo, mas muitos optando pela candidatura de Ricardo Motta.