05/07/2022
Quatro gestões como prefeito de Natal não permitiram que Carlos Eduardo protegesse a capital de desastres provocados por chuvas
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Da coluna impressa do Blog:
TRAGÉDIA DO ZÉ SARNEY
A chuvarada do final de semana que provocou alagamentos em Natal e grande parte da região metropolitana, trouxe à tona a chuvarada de agosto de 2008, quando moradores do conjunto José Sarney, na zona Norte, perderam tudo, já que a água que inundou seis ruas alcançou os telhados de muitas casas.
Era 2008 e o prefeito já era Carlos Eduardo, que à época estava prestes a encerrar seu segundo mandato.
De lá para cá, passados os 4 anos da gestão Micarla de Sousa, Carlos cumpriu mais um mandato e meio.
E os problemas de inundações em Natal continuaram os mesmos.
TRAGÉDIA DE MÃE LUÍZA
Era junho de 2014 e o problema saiu da escondida zona Norte e explodiu em Mãe Luíza, descendo para a beira-mar de Areia Preta, onde moradores de edifícios de luxo pagam o IPTU mais caro da cidade.
E o prefeito era Carlos Eduardo, que subiu o morro acompanhado de ministro, governadora e outros políticos candidatos, como o primo Henrique Alves, que trabalhava para se eleger governador.
Temporada de promessas que ficaram no papel e nas entrevistas.
A chuva forte daquela semana, provocou deslizamentos, destruição de casas e até a morte de uma pessoa.
TRAGÉDIA DE SEMPRE
A tragédia do José Sarney não serviu para evitar a tragédia de Mãe Luíza que não serviu para nada, além da construção de um cartão postal como marca da gestão do prefeito Carlos Eduardo.
A escadaria bonita encobriu o drama que até hoje afeta famílias de Mãe Luíza que perderam suas casas e nunca mais recuperaram a dignidade.
Depois do desastre de 2014, Carlos Eduardo se reelegeu prefeito em 2016, renunciou em 2018 para tentar ser governador, e agora luta para ser senador.
Para os moradores de Mãe Luíza, só conseguiu rabiscar no papel um projeto chamado Residencial Mãe Luíza.
Projeto que nunca viu um saco de cimento.