Natal na lista restrita com mulheres comandando setores tecnológicos

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Apenas quatro das 27 capitais brasileiras têm mulheres comandando empresas municipais, secretarias, diretorias ou outros órgãos de gestão da Tecnologia.

O levantamento foi feito pela Associação Nacional das Cidades Inteligentes Tecnológicas e Inovadoras (Anciti Brasil), que pesquisou a gestão feminina no setor.

"Muito além da reparação histórica, a diversidade na TI é uma ação necessária e inteligente. Áreas criativas e inovadoras exigem diversidade", avalia Leandro Garcia, presidente da Anciti e diretor-presidente da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel).

Porto Alegre, Natal, João Pessoa e Palmas são as capitais em que há o protagonismo feminino na liderança da TI em nível municipal. As duas primeiras são representadas pela Anciti Brasil com Carolina Barbosa, secretária-adjunta de Tecnologia da Informação de Natal e por Letícia Batistela, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação de Porto Alegre (Procempa).

"Esse percentual não representa a potencialidade que as mulheres podem desempenhar na gestão da TI e inovação. Assim como na iniciativa privada, também o poder público pode avançar na ampliação de vagas para as mulheres, tanto nas funções técnicas e analíticas como diretivas", afirma Carolina Barbosa, que possui formação na área de TI. Barbosa é também secretária de Gestão da Anciti e aponta que ampliar a participação feminina está na pauta.

O número de gestoras municipais de tecnologia, por outro lado, é superior à participação feminina no comando do executivo municipal. Das capitais brasileiras, apenas Palmas possui uma prefeita, Cinthia Ribeiro. No levantamento feito pela Anciti, foram considerados os cargos de presidente de empresa municipal, secretários municipais ou adjuntos ou ainda postos de diretores ou superintendentes responsáveis pela Tecnologia na cidade. Em Brasília, a função é gerida pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.