20/03/2022
‘Vice é vice’ não cola na chapa da governadora Fátima, que já definiu um nome do MDB para seu companheiro de chapa
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Apesar de Carlos Eduardo Alves quando prefeito de Natal, ter filosofado que ‘vice é vice’, minimizando a posição em uma chapa majoritária onde ele sempre precisou de UMA vice para se eleger - só na reeleição teve UM vice, o cargo tem sido o tema das discussões na chapa da governadora Fátima Bezerra.
O que está certo: que terá a assinatura do MDB.
Seja com o deputado Walter Alves, e o nome não está descartado, seja com o deputado George Soares como indicado de Walter.
Não sendo Walter, seria ele candidato a deputado estadual com as bases de George, já que suas bases eleitorais estão no campo de deputado federal. Essas bases já tem compromissos no voto para o legislativo estadual e tentar mexer nesse emaranhado trará efeitos mais negativos do que positivos.
Então Walter herdaria as bases de George?
Um risco.
Por mais que no interior a palavra do prefeito ainda pese muito e o curral eleitoral não tenha deixado de existir, uma candidatura ao legislativo é muito solta. Não dá muito para o prefeito ‘controlar’.
Quem garante que o eleitor de George vai querer votar em Walter?
Se a eleição, em vez de hoje, fosse umas 4 eleições atrás, essa possibilidade de amarrar o voto do eleitor seria mais possível. Mas o eleitor mudou. Mudou ou acordou pra Jesus?
Então a cadeira de vice, que parecia fechada com o atual Antenor Roberto, foi literalmente aberta pela governadora Fátima. E posta na mesa do MDB.
Walter pode ser o vice.
George está no jogo, de onde não sai mais.
Terá apoio da governadora para ocupar um biênio na presidência da Assembleia, e isso atende bem ao tranquilo deputado que ainda está no PL, mas de malas prontas para o MDB, e no caso de não ser o vice, para o PV, partido aliado do grupo do PT.
Com a decisão do MDB na vice, a posição do partido - leia-se Garibaldi e Walter - já está mais do que definida.