Até que ponto um partido ter prefeito ajuda ou atrapalha na eleição de governador

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Avaliando a possível troca entre o Alves do MDB e o Alves do PDT, sobre quem tem prefeito e quem não tem, vem sempre aquela velha pergunta: quem disse que prefeito sem o povo elege ninguém? Robinson e Fátima foram eleitos quase sem apoio de prefeitos...Fernando Bezerra tinha quase todos do Rio Grande do Norte e não se elegeu senador...Rogério Marinho junta quase 100 e não chega a 10 pontos nas pesquisas...

Existem relações e relações entre lideranças políticas e o povo.

Robinson e Fátima não tiveram tantos prefeitos no primeiro turno, mas perderiam se não tivessem agregado tantos no segundo.

Fernando e Rogério são bem parecidos: dinheiro para as prefeituras, sem proximidade com o povo e a conversa no varejo tratada como desinteressante.

Não dá para comparar os casos citados com prefeitos de MDB e PSDB, que tem gestões próximas das populações e mantém em seus palanques a presença das lideranças dos partidos, como o deputado federal Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira (PSDB).

No caso do PDT, partido que não existe além de Natal e de 5 pequenos municípios, além de prefeitos, seu comandante geral também não tem o povo.