16/06/2021
Depois de dar os recados que queria, Wilson Witzel deixa CPI acobertado por decisão do STF que permitia que ele nem comparecesse
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O governador cassado do Rio de Janeiro, Wilson Wetzel, que mesmo com habeas corpus para não comparecer à CPI da Covid no Senado, compareceu, pediu para sair por volta das 14 horas, antes do fim da sessão previsto para às 16h.
Como estava acobertado pela decisão do STF, deixou o Senado, mas deixou o recado que gostaria de ter deixado, além de ter chamado o senador Flávio Bolsonaro de mimado e mal educado.
"O presidente deixou os governadores à mercê da desgraça que viria. O único responsável pelas 400 mil mortes que tem aí tem nome, endereço e tem que ser responsabilizado".
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"Eu corro risco de vida. Eu tenho certeza. Porque a máfia da saúde no Rio de Janeiro é quem está envolvido por trás dela. E eu tenho certeza de que tem miliciano envolvido por trás disso, eu corro risco de vida e a minha família. Inclusive, já disse que era a minha intenção sair do país para que pudesse preservar minha integridade física e da minha família".
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"O meu impeachment foi financiado por estas OSs e alguém recebeu este dinheiro. O meu impeachment acontece de uma forma totalmente acelerada, sem que o devido processo legal fosse-me garantido. Estas pessoas, o presidente da Assembleia Legislativa, o vice-governador, o relator do meu processo de impeachment na Alerj, todos investigados, com a corda no pescoço. E, ao final, quando eu finalmente sou cassado, acabou, morreu e não tem investigação".
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"Os governadores, prefeitos de grandes capitais, prefeitos de pequenas cidades ficaram totalmente desamparados do apoio do governo federal. Isso é uma realidade inequívoca que está documentada em várias cartas que encaminhamos ao presidente da República".