07/06/2021
Quem assinou os tuítes do governo federal que acusam revista britânica de fazer apologia a crime contra Bolsonaro?
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Não é só o deputado Eduardo Bolsonaro, o filho que o presidente Bolsonaro queria emplacar como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, que no inglês não vai alé do ‘google tradutor’.
Pois a Secom - a Secretaria de Comunicação do governo federal, respondeu a uma reportagem da revista inglesa The Economist com 23 tuítes numerados, e foi exatamente no de número 13 (trauma de Lula e do PT) que ficou latente que, ou a Secretaria é incapaz de traduzir um texto além do que oferece o ‘google tradutor’, ou alguém usou a conta da Secretaria para vomitar o ódio contra uma das mais conceituadas publicações do mundo.

A revista britânica trouxe nesta semana uma edição especial sobre o Brasil com uma série de críticas ao governo Jair Bolsonaro.
E um dos trechos, o que foi traduzido no tuíte 13, diz que a solução urgente seria ‘votar’ pela saída de Bolsonaro.
Quando o Planalto traduz que a solução seria “Eliminar” o presidente, instiga os seguidores robotizados das redes sociais a destilar ódio contra a revista, afirmando que a mesma faz apologia ao assassinato do presidente brasileiro.
O especial tem o título: 'A década sombria do Brasil' e descreve Jair Bolsonaro como um homem que quer "destruir as instituições, não reformá-las", "esmagou todas as tentativas" de uma exploração sustentável da Amazônia e revelou serem "falsos" todos os votos favoráveis à renovação política.

Foi a parte que aponta a derrota de Bolsonaro em 2022 que enlouqueceu o autor dos tuítes.
A jornalista política Vera Magalhães atribuiu, em seu Twitter, as tuitadas indignadas ao vereador Carlos Bolsonaro.

Os jornais desta segunda-feira repercutiram a ira da comunicação do presidente.



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