07/04/2021
Ser ou não ser essencial: linguagem dos decretos terá que mudar
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Para driblar decretos com medidas restritivas e tornar sem efeito atos, sejam de governos estaduais ou municipais, toda e qualquer atividade vai sendo reconhecida como ‘essencial’ a partir de aprovações em plenários.
Tornando atividades ‘essenciais’, estas não podem ser impedidas de funcionar caso um decreto proíba funcionamento de atividades ‘não essenciais’.
Caso haja necessidade de restringir mais (tomara que não), e isso só acontecerá se os números da pandemia aumentarem, governos ou prefeituras que precisarem suspender alguma atividade, terão que utilizar outra linguagem.
Não cabe mais dizer que tal atividade não poderá funcionar porque não é essencial.
Os decretos a partir de agora terão que ser claros e diretos.
Em caso de igreja, por exemplo, o texto terá que justificar que, mesmo se tratando de essenciais, as igrejas deverão permanecer fechadas com base em tais, tais, tais e tais acontecimentos e consequências.
Lembrando aqui que igreja citada aqui poderia ser escola, academia, bar, circo, teatro...
Se for preciso fechar, não pode mais ser com a linguagem de ser ou não ser essencial.