Secretaria de Saúde do Estado tenta viabilizar oxigênio para unidades de saúde de prefeituras do interior

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As prefeituras do Rio Grande do Norte, que mantém redes próprias de saúde, com unidades de atendimento a covid, começam a enfrentar problemas com fornecimento de oxigênio.

Vale ressaltar que nas unidades municipais como UPAs, UBS, postos municipais....o abastecimento de oxigênio é de responsabilidade das prefeituras.

O Blog questionou a secretária adjunta de Saúde do Estado, Maura Sobreira, e ela afirmou que o fornecimento de oxigênio para unidades da rede pública estadual - como hospitais regionais - está garantida em contrato com a empresa White Martins.

Inclusive novos botijões estão sendo instalados, como no caso do Hospital João Machado, onde a unidade de atendimento a pacientes de covid está sendo ampliada.

Segundo Maura, apesar do abastecimento nas unidades municipais ser de responsabilidade das prefeituras, a Secretaria de Saúde do Estado, por entender que o momento é de ‘guerra’ e que estão em jogo vidas de pacientes SUS, está correndo atrás para minimizar os problemas dos municípios.

A White Martins não tem como socorrer os municípios, de acordo com Maura, por falta de oxigênio.

Nem mesmo através de um aditivo ao contrato do estado, porque a empresa simplesmente não tem como entregar o que não tem.

Fica a pergunta: em alguns casos, faltou dinheiro ou ação a algumas prefeituras?

A adjunta da Saúde disse ao Blog que já abriu diálogo com dois grandes fornecedores para tentar evitar que o Rio Grande do Norte repita situações como a que aconteceu no Amazonas.