01/02/2021
Câmara Federal: sai um frouxo e entra outro
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O deputado Rodrigo Maia (DEM) termina a gestão na presidência da Câmara como um frouxo.
Não teve coragem de botar em pauta nenhum dos tantos processos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro protocolados na Casa.
Tinha medo do bolsonarismo botar pra fora os podres dele e do pai, ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia.
Apontado como vencedor na eleição desta segunda-feira, o deputado Arthur Lira (PP) assumirá a presidência da Câmara como um frouxo.
Não terá coragem de botar em discussão um pedido sequer de impeachment de Bolsonaro.
Morre de medo que o bolsonarismo traga à tona o processo de rachadinha que foi varrido para debaixo do tapete verde e amarelo.
Lira, segundo investigações, movimentou suspeitamente mais de 9 milhões de reais em sua conta bancária quando era deputado estadual, e mesmo virando réu por peculato e lavagem de dinheiro, teve o processo arquivado.
Mas, nada que não possa ser desarquivado se ele se meter a falar em impeachment.
Frouxidão é a marca da Câmara, diante de um presidente da República com uma pastinha de podres de muitos parlamentares.