09/12/2020
Réveillons de Gostoso e Pipa nas mãos dos prefeitos do PSD Renato de Doquinha e Modesto
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Está nas mãos do PSD do ex-governador Robinson Faria, a decisão sobre realização ou não, das festas de réveillon nas praias de São Miguel do Gostoso e Pipa.
Decreto da governadora Fátima Bezerra recomenda aos municípios a suspensão de festas com aglomeração, porém, a decisão será dos municípios, como aconteceu em Natal com o decreto do prefeito Álvaro Dias, proibindo a realização de réveillons comerciais.
Portanto, caberá ao prefeito Renato de Doquinha, do PSD, decidir sobre a realização do evento em São Miguel do Gostoso.
Renato foi reeleito, terá mais 4 anos de mandato, e qualquer possível consequência desastrosa de uma festa para milhares de pessoas, recairá sobre sua gestão.
Já sobre o réveillon em Pipa, caberá ao prefeito Modesto, do PSD, editar ou não editar decreto proibindo a realização da festa.
Modesto não foi reeleito.
A arrecadação com o réveillon poderá até cair na conta da gestão dele, mas a consequência, se houver, em relação aos índices de covid, cairá na conta do prefeito eleito Valdenício Costa, do DEM, que tomará posse ainda em meio ao som eletrônico e sertanejo do réveillon que dura até 2 de janeiro.
As festas de réveillon de Pipa e São Miguel, causam mais do que uma polêmica em relação à pandemia.
Empresários do setor de eventos em Natal alegam que estão de mãos atadas com a edição do decreto da capital, mas podem ver empresários de São Paulo lucrarem com as festas em São Miguel e Pipa, deixando apenas os problemas para o Rio Grande do Norte.
É que, tanto em um quanto em outro, pelo menos 70% dos sócios são de São Paulo.
A expectativa de lucro em cada réveillon como esses é de uma média de 10 milhões de reais.
Dinheiro que salta aos olhos de prefeituras de pequenos municípios como São Miguel do Gostoso e Tibau do Sul.
Porém, há quem diga que não tem dinheiro que pague a saúde de um povo...
Com a palavra Renato de Doquinha.
Com a palavra, Modesto.