STF proíbe reeleição no legislativo e deputado do PP que faturava 500 mil por mês com rachadinhas e deixou de ser investigado poderá presidir a Câmara

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Constituição recuperada aos 45 do segundo tempo do domingo...

O STF vetou a possibilidade dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre, serem reeleitos.

Os votos dos 11 ministros foram incluídos em sistema virtual na noite deste domingo.

O julgamento ainda não terminou mas a maioria dos ministros já compreendeu que a Constituição proíbe reeleição dentro da mesma legislatura no parlamento.

Veja como ficaram os placares da Câmara e do Senado no STF:

Sobre reeleição de Rodrigo Maia:

7 votos contra: Nunes Marques, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux

4 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski

Sobre reeleição de Davi Alcolumbre:

6 votos contra: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux

5 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski

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Do Blog: a reeleição de Maia seria o calo no pé do presidente Jair Bolsonaro, que vê em Rodrigo um perigo para seu futuro político, já que tem em mãos na Câmara, vários pedidos de impeachment do presidente.

Bolsonaro quer eleger o deputado Arthur Lira, líder do PP, e envolvido até a tampa em rachadinhas na Assembleia de Alagoas, onde é acusado de faturar ilegalmente, 500 mil por mês.

Porém, a justiça absolveu o parlamentar.

O que não quer dizer nada, já que o crime pode deixar de ser processo judicial, mas quem praticou não deixa de ter praticado e até de ser desonesto.

E é com essa bagagem que enchia a gaveta de casa com 500 mil por mês, que Arthur Lira poderá presidir a Câmara.

Já Davi Alcolumbre mantido no Senado era tudo o que Bolsonaro queria.