10/08/2020
Menina de 13 anos com escoliose precoce pede ajuda a autoridades para garantir tratamento pelo SUS em instituições especializadas que não tem sede no RN
Layara Emmilly tem 13 anos, e um problema maior do que o futuro que tem pela frente.
A escoliose precoce, diagnosticada por médicos em Natal, tem solução sim, mas para isso ela precisa da ajuda de quem ou de onde ela sequer tem acesso.
A filha de Ermeson Rezende, assistente administrativo da Secretaria de Assistência Social do município de Natal e de uma mãe desempregada, moradora do bairro Planalto, segundo os laudos apresentados até agora, precisa se submeter a uma série de cirurgias.
Os pais, que há 6 anos buscam dar uma condição melhor de vida à filha, que já usou colete, fizeram tudo para conseguir o tratamento pelo SUS – na rede municipal e no Hospital Onofre Lopes - e só tem conseguido enxergar a triste possibilidade da filha se tornar deficiente e inválida.
“Agora o problema está afetando os órgãos internos dela”, disse o pai ao Blog, apelando para uma ajuda que poderá vir de onde houver sensibilidade com a vida de Layara.
Os últimos exames apontaram escoliose avançada com 115 graus de curvatura, e segundo foi informado aos pais de Layara, a rede pública de saúde local não estaria preparada para o risco, e uma cirurgia particular custaria mais de 200 mil reais.
A indicação dos médicos, para um atendimento especializado na menina que sonha em crescer olhando pra frente, seriam duas, e as duas fora do Rio Grande do Norte: a Rede Sarah Kubitschek, que tem hospitais em vários estados; e a AACD, organização sem fins lucrativos com atendimento de excelência em Ortopedia e Reabilitação, e que recebe pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e particular, com sede em São Paulo.
Segundo o pai de Layara, o médico que vem cuidando dela conversou com colegas de São Paulo, profissionais que atuam no Hospital das Clínicas e na AACD, e chegaram à conclusão que o caso da menina do Rio Grande do Norte deve ser tratado em uma instituição com respaldo multidisciplinar, e com experiência e rotina em casos como o de Layara.
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O Blog chama atenção para a bancada federal do Rio Grande do Norte, que poderia abrir as portas dessas instituições para o tratamento de Layara, ou para alguém da área médica que tenha acesso.
Há um tempo o deputado e agora ministro Fábio Faria, foi criticado por ter destinado emendas de seu mandato a AACD.
Quem sabe seria a hora de intervir e levar a potiguar para um tratamento em seu hospital em São Paulo.
Caso Layara consiga o tratamento via SUS, em uma dessas instituições, o Blog se disponibiliza a divulgar campanha para arrecadar recursos para os custos que deverão ser necessários em um tratamento fora de casa e na companhia dos pais.
Abaixo o último laudo médico e as fotos da menina que sonha em crescer como outra qualquer.



