Desembargador que chamou policial de analfabeto vai ter que se explicar ao Conselho Nacional de Justiça

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Sabia que o Conselho Nacional de Justiça não iria bater palmas para o gesto todo-poderoso do desembargador de São Paulo, Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, que humilhou e chamou de analfabeto um guarda municipal, na orla de Santos, que o abordou circulando sem máscara em desrespeito a um decreto local.

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Depois da repercussão o ministro Humberto Martins, da Corregedoria Nacional de Justiça, determinou a abertura de pedido de providências para apurar a conduta do desembargador.

O desembargador deve ser intimado e terá um prazo de 15 dias para ‘esclarecer’ o que aprontou.

A conduta do todo-poderoso será apurada e providências deverão ser tomadas

O Tribunal de Justiça emitiu nota afirmando que não compactua com atitudes de desrespeito às leis, regramentos administrativos ou de ofensas às pessoas e que em momento de grave combate à pandemia instalada, segue com rigor as orientações técnicas voltadas à preservação da saúde de todos.