De primeira-dama/secretária a filhos de grandes empresários, tem de tudo na lista de recebedores do auxílio emergencial de 600 reais

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O que leva uma pessoa que não está no perfil de necessitados no Brasil, a requerer o auxílio emergencial, pago pelo governo federal   quem, no momento da pandemia, ficou sem possibilidade de trabalhar? E aí estão incluídos trabalhadores informais ou que atuam em áreas não consideradas essenciais, desempregados, contribuintes individuais do INSS e MEIs. Mas a primeira-dama que é secretária de Assistência Social, e a secretária de Planejamento de um município como Sítio Novo, no Rio Grande do Norte...o que faz estarem na lista dos que receberam? Filhos de políticos do interior como mostram listas espalhadas nas redes sociais? Filhos de grandes empresários? O que leva um jovem a requerer um auxílio que poderia estar garantindo a feira da diarista de sua casa, muitas vezes sem ir trabalhar e sem receber o que lhe seria pago caso tivesse cumprindo suas diárias? Os de direito, em grande parte, não conseguiram ainda receber a primeira parcela. Estão lá ainda...em análise... Os de direito, em grande parte, tiveram como retorno ao cadastro realizado, a informação de que seus dados não batiam... * Mas o que é pior: muita gente acha normal requerer o auxílio emergencial, mesmo sabendo que o dinheiro não será utilizado para pagar conta de luz, de água, fazer a feira, comprar um caderno para o filho... * A Controladoria Geral da União está fazendo uma varredura nos pagamentos irregulares e já identificou entre os espertinhos: -74 mil sócios de empresas que têm empregados cadastrados no programa; -proprietários de veículos com valor acima de R$ 60 mil; -86 mil pessoas físicas que doaram mais de R$ 10 mil a campanhas eleitorais nas últimas eleições; -pessoas com domicílio fiscal no exterior; -proprietários de embarcações; -presidiários.