04/06/2020
'Pacto pela Vida' foi construído pelo Governo e Comitê Científico com apoio de prefeitos e de representantes dos Poderes
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O crescente número de pessoas infectadas com coronavírus, e o crescente número de mortes registradas no Rio Grande do Norte, fizeram com que o Governo do Estado apertasse as medidas de combate à propagação do vírus. O “pacto pela vida” foi construído pela governadora Fátima Bezerra em reuniões com prefeitos, com o comitê científico que consulta, e com apoio dos Poderes. Fátima tem conversado por videoconferência com representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas... “Estamos enfrentando o maior desafio das nossas vidas e a vida dos potiguares é o que mais importa. Agora é o momento de unir forças. Sozinhos não venceremos essa batalha. Temos que realizar um sacrifício em nome da vida e do amor ao próximo e respeitar o isolamento social. Juntos iremos superar esse momento difícil, o Governo do Estado está à disposição da população e de todos os municípios”, destacou a governadora Fátima Bezerra em reuniões com prefeitos. Ela lembrou ainda que as próximas semanas serão decisivas e por isso a colaboração de todos se faz necessária, uma vez que no mês de maio o isolamento social teve uma queda e ficou abaixo dos 40%. “Precisamos reverter essa situação. O Governo vem fazendo um esforço incomensurável para lidar com a pandemia. Já foram convocados mais de 3 mil novos servidores, mas ainda temos o desafio de montar as escalas nos hospitais. Abrimos mais de 300 novos leitos em todo o estado, mas a velocidade da doença tem sido maior”, disse Fátima. As medidas que endurecem as regras de isolamento social entram em vigor a partir desta quinta-feira. "O Comitê Científico monitora diariamente os dados da pandemia e observamos a redução do isolamento social, o que é preocupante porque tem impacto direto nos índices de contaminação. É necessário endurecer a ação fiscalizatória do Estado e dos municípios para evitar mais contaminação e mortes", afirmou o professor Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), da UFRN.