25/01/2020
Com estrutura antiga e deficitária, Itep é obrigado a deixar famílias esperando dias para sepultar familiares
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O Blog questionou o Itep sobre o atraso na liberação de corpos de vítimas de um acidente ocorrido domingo no Seridó e ainda não liberados. Segundo informações do Itep, os corpos foram para o Itep de Caicó, que atia com legistas de plantão durante toda a semana e a necropsia foi realizada. Porém, segundo o Itep, como os corpos estavam carbonizados, não foi possível oficializar a identificação pelas impressões digitais, tendo os mesmos encaminhados ao Itep em Natal para concluir a identificação humana pela arcada dentária ou DNA. A família das vítimas apresentou prontuário odontológico das duas vítimas mas os técnicos consideraram insuficientes, sendo necessário o exame de DNA pela estrutura óssea, comparando o material coletado aos filhos do casal, sendo, finalmente, possível fazer a identificação positiva dos corpos. A complicação se deu por causa da necessidade do exame em Natal. Concluída a odentificação os corpos tem que voltar para Caicó, onde foi feita a necropsia, para assinatura do médico legista e finalmente a liberação das declarações de óbito. A família está desesperada desde o dia do acidente. Além de perderem pessoas queridas, viraram reféns da legisação que obriga o processo da forma como foi feito. No Rio Grande do Norte o Itep existe há anos e anos e os governos durante todo esse tempo só se preocuparam em tratar de planos de cargos e salários dos servidores - com a razão que eles merecem - mas nunca cuidaram de otimizar os serviços de atendimento a vítimas, levando em consideração que a necessidade dos serviços do Itep não são limitadas a Natal, mas a todo p Estado. A prática mundial de laboratório de DNA preconiza que o exame pode ser feito em até 30 dias. O Itep realizou em 48 horas com 99.9% de segurança jurídica do resultado.