08/01/2020
Secretário de Educação do Estado atribui responsabilidade do prédio do antigo Reis Magos ao Plano Diretor de Natal
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O Governo se pronunciou, em nota, sobre a posição do Estado em relação ao já derrubado prédio onde funcionou em Natal o hotel Reis Magos. Com razão, o secretário de Educação ressaltou a omissão da Prefeitura de Natal durante anos, e atribuiu a responsabilidade do caso ao Plano Diretor da capital, como vem defendendo o prefeito Álvaro Dias, que desde que assumiu, em 2018, incluiu o prédio do antigo hotel na pasta de soluções da Prefeitura para Natal. Eis a nota da Secretaria de Educação: NOTA O secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques, se peonunciou sobre a questão do tombamento do prédio onde funcionou o hotel Reis Magos, em Natal. justificou ao desembargador Vivaldo Pinheiro que a pasta não dispôs de tempo hábil para avaliar o processo de tombamento do Hotel Internacional dos Reis Magos (HIRM), localizado na Praia do Meio, em Natal. A justificativa ocorre em virtude da inserção de um novo laudo técnico inserido no processo no último dia três de janeiro. De acordo com o secretário, “os novos elementos trazidos pelo processo traduzem a complexidade do tema e consequente manutenção ou não da estrutura do prédio, o que impossibilita que a secretaria conceda uma resposta no prazo previamente estabelecido.” Apesar de a secretaria, junto com o Conselho de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte - órgão responsável por discutir o tema no âmbito estadual – ter se empenhado em discutir o tema com diversas instituições e grupos envolvidos na questão, o secretário Getúlio Marques considera que a discussão deve ser tratada em torno do novo Plano Diretor da capital. “A Prefeitura Municipal do Natal, por anos consecutivos, se omitiu acerca da utilização de instrumentos legais previstos no Plano Diretor com relação à definição de tombamento ou não do hotel”, disse Getúlio ao defender que o debate é estratégico para o desenvolvimento da região, onde está localizado o prédio, bem como sua importância para o planejamento urbano de toda a cidade. O desembargador Vivaldo Pinheiro, concedeu um prazo de 15 dias para a SEEC se manifestar sobre o destino do hotel, cujo prédio se encontra abandonado desde meados da década de 1990.