20/04/2019
Trabalhadores da Educação programam para maio uma greve geral contra a Reforma da Previdência
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e outras entidades nacionais do setor, com apoio de centrais sindicais, estão programando para 15 de maio o Dia da Greve Nacional da Educação. Porém, o movimento não é para protestar contra o caos generalizado apresentado pelo governo Bolsonaro desde que nomeou um ministro despreparado para a Educação, aos trancos e barrancos substituiu, e depois nomeou um policial federal sem histórico no setor para comandar o ENEM. Não. O protesto não é contra isso tudo que pode mudar para pior a história da Educação no Brasil. A convocação é para uma greve geral contra a reforma da Previdência. O movimento alega que a proposta do Governo Bolsonaro de reforma da Previdência prejudica os trabalhadores em educação de todo o país, principalmente as mulheres. E diz que só de professores são 2,2 milhões, sendo 80% mulheres, que têm seus direitos ameaçados. Atualmente, de acordo com o movimento, as professoras se aposentam com 50 anos de idade e 25 de contribuição, e os professores com 55 anos de idade e 30 de contribuição, mas pelas novas regras propostas, as professoras serão as maiores prejudicadas. É que o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria é estipulado em 30 anos, aumentando em 5 anos para as professoras. Já em relação à idade mínima de 60 anos, serão 5 anos a mais para os homens e 10 anos a mais para as mulheres.