20/02/2019
Justiça manda soltar presidente da CNI e presidentes das federações de indústrias de Pernambuco, Paraíba e Alagoas
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A Justiça mandou soltar, na noite desta terça-feira, o presidente da Confederação Nacional das Indústrias e os presidentes das federações de indústrias de Pernambuco, Alagoas e da Paraíba, que haviam sido presos pela manhã em uma operação da Polícia Federal. Foram liberados: Robson Braga de Andrade - presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Ricardo Essinger - presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe); Francisco de Assis Benevides Gadelha - conhecido como Buega Gadelha, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e um dos vice-presidentes da CNI; José Carlos Lyra de Andrade - presidente da Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea); Lina Rosa Gomes Vieira da Silva - empresária e publicitária, ligada à Aliança Comunicação; Hebron Costa Cruz de Oliveira - advogado e presidente do Instituto Origami. Permanecem em prisão temporária com prazo de cinco dias: Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva - empresário e um dos donos da Aliança Comunicação, que já havia sido preso pela PF em 2013, na Operação Esopo; Jorge Tavares Pimentel Junior - empresário sócio da empresa Neves e Silva Produção; Júlio Ricardo Rodrigues Neves - empresário sócio da Idea Locação de Estruturas e Iluminação; Luiz Antônio Gomes Vieira da Silva - sócio da Aliança Comunicação. * A investigação aponta que um grupo de empresas, sob o controle de uma mesma família, vem executando contratos desde 2002 por meio de convênios tanto com o ministério quanto com o Sesi. Eles receberam mais de R$ 400 milhões por esses serviços. A investigação começou em 2014, a partir de uma empresa que recebia grande parte dos recursos para eventos culturais. Um dos eventos que foram alvo da operação foi o festival Bonecos do Mundo, realizado pelo Sesi e idealizado por Lina Rosa Gomes. Os irmãos Lina Rosa, Luiz Otávio e Luiz Antônio Gomes Vieira da Silva, sócios da Aliança Comunicação, principal empresa beneficiada com os supostos desvios e que teria celebrado vários contratos com o Sesi para desenvolver uma série de projetos culturais, como o Cine Sesi Cultural, o mais antigo em execução (desde 2002).