06/12/2018
Na briga pela presidência do Senado, nome de Fernando Collor desponta como possível solução
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A eleição para presidente do Senado foi assunto discutido nas rodas poderosas da justiça ontem à noite em São Paulo, no lançamento do livro do advogado potiguar Robson Maia. Todo mundo sabe que todo mundo sabe que o MDB não quer largar o osso, e apesar do recado popular das urnas, que mandou políticos tradicionalíssimos para casa, o partido quer continuar com a máxima de que a legenda com maior representação na Casa, terá a garantia de presidir a Casa. Vale ressaltar que o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), que poderia ser candidato à reeleição, não se reelegeu senador e ficará sem mandato a partir de janeiro. A máxima do maior representante presidir o Senado é antiga, e o MDB no Senado não quer dar o F5 necessário para as mudanças adotadas pelo povo. E o ‘eterno presidente’ Renan Calheiros, que já chegou até mesmo a renunciar à presidência para se livrar de cassação por improbidade, depois voltou ao comando do legislativo, quer voltar a ser o presidente. Senador mais bem votado por São Paulo, o Major Olímpio, do PSL do presidente Bolsonaro, quer entrar na disputa. Mas teme que, no voto secreto, os “devedores de favores” paguem com votos a Renan e ele volte para a presidência. E no lançamento do livro de Robson Maia, ontem em São Paulo, um nome era discutido como possível solução entre o MDB e o PSL: o do senador Fernando Collor de Mello, do PTC.