11/09/2018
Em nota, Carlos Eduardo Alves questiona Ministério Público por abrir inquérito contra ele a pouco mais de 20 dias da eleição
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Alvo de inquérito aberto pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, para investigar suposto pagamento de propina por parte do Seturn, em troca da autorização para reajustar o preço da passagem de ônibus em Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) emitiu nota sobre o assunto. Eis: Fui prefeito de Natal durante 12 anos. Durante esse tempo, a Prefeitura autorizou reajustes na tarifa de transporte coletivo para atender aumento de custo com trabalhadores, combustível e demais insumos. Reajustes que sempre seguiram parâmetros técnicos e somente autorizados depois de aprovados por um conselho formado por 31 integrantes da prefeitura, empresas e usuários. Em todo esse período nunca houve uma denúncia de irregularidades nesse assunto; Em 30 anos de atividade política, exercendo cargos de deputado estadual, secretário de Estado, vice-prefeito e prefeito de Natal por quatro vezes, nunca respondi a nenhum processo de improbidade ou por desvio de conduta ética. Sei que isso deve incomodar a quem não pode dizer a mesma coisa. Considero estranho que, a pouco mais de 20 dias antes da eleição, surja a abertura de um inquérito para investigar aumento de tarifa no transporte coletivo, autorizado em maio de 2018, quando nem prefeito eu era mais; tampouco acredito que o prefeito Álvaro Dias tenha cometido qualquer ilicitude; Informo que minhas contas de campanha estão disponíveis no TRE e nelas não existe e nem existirá qualquer doação de empresa de ônibus; podem verificar. Uma investigação isenta provará essa verdade. E uma divulgação pelos veículos de comunicação igualmente comprometidos com a verdade e desvinculados de interesses ocultos, haverão de reparar esse equívoco.