25/06/2018
Seis por meia dúzia
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A matemática é quem diz: a chapa PDT, MDB e DEM, com os partidos sem nominatas para puxar votos, corre o risco de não eleger os dois federais dos partidos, Walter Alves (MDB) e Felipe Maia (DEM). Um federal precisa de 200 mil votos para se eleger. Walter não terá, Felipe também não. É para isso que os batedores de esteira são necessários. Sem os acumuladores de votos, a soma de 200 mil elegerá o mais votado da coligação. Que pode ser Walter ou Felipe. Aí entra o Podemos de Antônio Jácome. Na chapa de federal, sai Felipe e entra José Agripino Maia. Mas o Podemos também não tem nominata. Troca o DEM pelo Podemos como quem troca 6 por meia dúzia. E Walter baterá cabeça não mais com Felipe, mas com Agripino. Um dos dois poderá ficar fora. E se a entrada do Podemos, sem Agripino na majoritária, atrair o PP da prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini? Um problema matemático a mais: O deputado federal Beto Rosado (PP) entraria para disputar votos com Walter e Agripino. O PP também não tem boa nominata. E para eleger Walter, Agripino e Beto, a coligação teria que ter 600 mil votos. Sem nominatas...não tá fácil pra ninguém.