26/12/2017
Apontados como articuladores para impedir repasse federal ao governo do RN, Garibaldi e Agripino emitem nota negando
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Depois que o governo federal acabou com a esperança dos servidores públicos do Rio Grande do Norte, de receberem os salários atrasados, meio mundo de gente nas redes sociais passou a apontar os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) como culpados pela decisão do Planalto. Os senadores emitiram notas negando que tenham atuado junto aos aliados do Planalto para impedir o repasse do dinheiro que garantiria os salários dos servidores. “Desafio a quem esteja espalhando essa mentira a provar que eu tenha estado com qualquer membro do TCU, ministro ou não, ou sequer tenha estado fisicamente no TCU tratando de qualquer assunto que viesse a dificultar interesses do RN, principalmente do funcionalismo público do meu Estado. Repilo veementemente esta calúnia que, além de me atribuir a força que eu não teria para cometer a perversidade que tentam me atribuir, me imputa a desinteligência de adotar procedimentos que estariam me colocando na contramão da relação positiva que eu sempre tive com o funcionalismo do RN. Reafirmo minha determinação em continuar solidário com a ação desenvolvida pelo presidente da Câmara dos Deputados, meu companheiro de partido, para que se encontre solução ao impasse criado e que está retardando a liberação dos anunciados recursos, os quais desejo que cheguem e atendam às justas expectativas dos servidores. Servidores que, tenho certeza, desejam continuar a servir à sociedade potiguar”, desclarou José Agripino. Já Garibaldi falou pelo telefone com o presidente Temer. Segundo assessoria do senador, Temer disse que o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) inviabilizou a edição da Medida Provisória que transferiria recursos financeiros para o Governo do RN. "A não observância do parecer levaria o governo a incorrer em crime de responsabilidade fiscal. Ao lamentar o episódio, o Presidente da República afirmou que a área econômica examina outras alternativas", diz a nota de Garibaldi, que depois de conversar com o presidente telefonou para o governador Robinson Faria.