23/12/2017
Presidente da Petrobras diz a Agripino que estudos apontam para aparecimento de novo campo de petróleo no RN
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O presidente da Petrobras, Pedro Parente, informou ao senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, que a estatal vai aplicar em 2018, cerca de 2,5 bilhões no Rio Grande do Norte, entre salários e investimentos. Uma das principais áreas investidas será a continuação dos estudos sismológicos a 70 km da costa do RN no mar, “onde, tudo indica, há uma enorme província petrolífera (de petróleo de gás e óleo)”, explicou Agripino. “Os estudos sismológicos estão avançados, já fizeram sismologia em 1,5 km com muito boas perspectivas de petróleo e gás. Esse trabalho demora mais de 1 ano, ou seja, será a médio prazo. Se confirmada essa prospecção, o RN poderá ser uma nova Bacia de Campos. Poderá haver muito investimento novo e a Petrobras do RN voltará a ser muito maior do que já foi em Mossoró, por exemplo, e em outros pontos do estado”, explicou o senador. Agripino disse ainda que ouviu de Parente a garantia de que serão aplicados em investimentos só no Rio Grande do Norte cerca de R$ 800 milhões. "Os investimentos já estão em curso. E o que me anima é ver claramente a maior prova da viabilidade dessa expectativa que deve se confirmar. Porque o estudo sismológico é caro e a Petrobras só investe nesses estudos quando há perspectivava real de encontrar petróleo. Ele me garantiu que os estudos no RN continuam a pleno vapor. E, a meu ver, é a grande prova de que essa província petrolífera tem viabilidade", afirmou o parlamentar. Agripino também falou om Pedro Parente sobre os leilões de "campos maduros", marcados para janeiro. Esses campos são aqueles que ainda tem petróleo mas estão desativados. “Caso particulares se interessem em investir nesses campos, eles poderão voltar a produzir. Isso pode significa ativação de várias empresas em Mossoró e no estado”, disse o senador. "As empresas ganhando o leilão, farão investimentos para ativar os campos maduros e poderão voltar a produzir petróleo. Isso mexe com a economia de Mossoró, do RN e outros estados”, concluiu o senador potiguar.