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16/06/2017





PCC movimentou 6 milhões em 184 contas bancárias nos últimos 2 anos no RN

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O Ministério Público do RN divulgou detahes da operação que visa desarticular a atuação do PCC no RN.  Veja os detalhes das investigações: Telefonia era “arma” da facção  Durante a análise dos áudios da operação, é mostrado que os principais investigados integram uma organização criminosa com divisões de tarefas bem definidas visando a prática de crimes, além de acirrarem a rixa contra a facção local - Sindicato do RN.   Resgate de presos, assaltos, roubo de veículos, tráfico e plano para matar rivais são alguns dos assuntos discutidos entre os investigados durante o período que tiveram suas ligações telefônicas monitoradas.   Em alguns dos áudios, é possível notar que alguns dos investigados estão comandando o tráfico de drogas de dentro dos presídios assim como na grande Natal e com atuação em Mossoró.     Cadernos do crime Durante o período de investigação foram apreendidos cadernos e papéis com informações dentro de algumas unidades prisionais do RN. As anotações contêm nomes, apelidos, datas e números de telefones.  Além disso, há identificação dos “padrinhos” (pessoas da facção que anuem a entrada do novo integrante), a “quebrada de origem” (de onde vem aquele que busca entrar no PCC), “quebrada atual” (onde está atuando recentemente) e as “faculdades” (forma como identificam as unidades do sistema penitenciário). Os dados contidos nas anotações registram toda a atividade criminosa e o quantitativo de integrantes da organização a qual conta hoje com mais de 600 integrantes do Estado.   “Cunhadas” movimentam finanças A operação também revelou um esquema “familiar” usado pelos investigados que estão reclusos. Mulheres conhecidas como “cunhadas” fornecem seus dados bancários para transações financeiras dos presos.​ Houve o afastamento do sigilo bancário de 184 contas relacionadas com a facção, as quais movimentaram, num período de dois anos, aproximadamente 6 milhões de reais.   Participam da operação 200 policiais militares, promotores de justiça, servidores do Gaeco e agentes penitenciários estaduais e federais.

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