24/01/2017
Os desafios do governador em relação ao falido sistema prisional do RN
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A crise que explodiu no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte há mais de uma semana não foi o primeiro desafio na área para o governador Robinson Faria. Logo que assumiu, Robinson se deparou com a intenção de líderes de facções criminosas de indicar a direção do presídio de Alcaçuz. Os nomes do governo desagradaram os criminosos que dispararam, de dentro do presídio, o primeiro ataque a ônibus e prédios públicos na capital. Foi a primeira vez que o governo adiantou que não negociaria com bandidos. O segundo desafio foi quando decidiu, de forma inédita nos governos estaduais, instalar bloqueadores de sinal de celular em presídios como o PEP, em Parnamirim, Alcaçuz em Nísia Floresta e a penitenciária de Nova Cruz. No primeiro, o PEP, novos ataques a ônibus e prédios públicos, com ações comandadas de dentro de presídios e que dessa vez se estenderam pelo interior do Rio Grande do Norte. Pela segunda vez foi anunciada a decisão de não negociar com facções criminosas. O terceiro desafio teve data para começar, mas ainda não almeja estipular uma data para terminar. A atual crise que resultou nas mortes, até agora anunciadas, de 28 detentos, sendo 26 na primeira noite de rebelião e 2 em outro motim, pode ter mais mortes, mas até agora nem a polícia nem o Itep conseguiram ir além dos números divulgados. O PCC fala em 117, e os boatos de zap zap dando conta que um vizinho de um amigo tem um filho no presídio e ele diz que foram 180 mortes...continuam. Nesse terceiro desafio, o governo se mantém firme em não negociar com presos...porém há controvérsias. O que se diz é que houve um acordo para retirada de líderes de facção... O governo rebate e afirma que uma 'negociação' não teria permitido os ataques às ruas, nem mesmo ameaças à integridade física do governador. Com negociação, segundo quem acompanha de perto todo o desenrolar das ações para controlar a crise, nada disso teria acontecido.