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20/01/2017





O lado leve de Teori Zavascki

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Da Folha: Dono do Emiliano era companhia de Teori para fugir da pressão de Brasília ELIANE TRINDADE DE SÃO PAULO Companheiros de viagem rumo a dias de descanso em uma paradisíaca propriedade em Paraty, Teori Zavascki, 68, e Carlos Alberto Filgueiras, 69, o anfitrião e dono da aeronave acidentada, eram dois amigos improváveis. "Self-made man", o empresário à frente do Grupo Emiliano de hotéis é descrito como uma figura leve, festeira, exuberante, que apreciava sem moderação as boas coisas da vida. Gostava de música, charutos e mulheres bonitas e jovens. Já o ministro do STF, era um tipo pouco sociável, formal e de temperamento mais germânico, que virou hóspede frequente do hotel Emiliano, nos Jardins, quando vivia um drama familiar. Durante um ano acompanhou o tratamento de câncer da mulher que amava, tendo escolhido o hotel pela proximidade com o Hospital Sírio-Libanês. Ao ficar viúvo em 2013, Teori continuou próximo ao empresário do ramo de hotelaria, que se destacou no ramo pela excelência no atendimento em um nicho de altíssimo luxo. Sempre que queria fugir de Brasília e das pressões de ser o relator da Lava Jato no Supremo, o ministro buscava a companhia de Filgueiras, com quem podia falar de vinho, de arte. Vítimas do acidente Até mesmo em razão de hábitos e interesses tão diferentes, o ministro se sentia protegido nesse universo ao redor do dono do Emiliano. Era tratado sem a formalidade e os salamaleques da Corte, mas com todo o conforto e as regalias do "bon vivant" da hotelaria. "Uma tragédia os uniu e outra os levou", resume um amigo. Além do piloto Osmar Rodrigues, 56, de Teori e Filgueiras, mais duas mulheres estavam no avião no momento do acidente. Eram Maíra Panas, 23, e sua mãe, Maria Hilda Panas, 55. "Maíra era massoterapeuta e prestava serviço a Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, que passava por tratamento no ciático", informa o Grupo Emiliano, em nota. "Maria Ilda, professora da rede infantil de ensino, veio de Juína, em Mato Grosso, visitar a filha, que morava em São Paulo." A Folha apurou que a presença da mãe foi uma condição imposta pela massoterapeuta para aceitar o serviço e se deslocar até Paraty. As mulheres que morreram no acidente

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