15/01/2017
Presidente do TJ lamenta mortes e marca para 4ª feira reunião para discutir exigências do Conselho Nacional de Justiça
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Expedito Ferreira, manifestou pesar diante das mortes provocadas pela rebelião de presos na Penitenciária de Alcaçuz. “É profundamente lamentável o ocorrido, não importa qual seja o número de mortes”. Ao lado do governador Robinson Faria, ele acompanhou os acontecimentos até a madrugada no gabinete de crise instalado pelo governo. Acompanharam o presidente do TJ os juízes auxiliares João Eduardo e Valentina Damasceno, e a juíza Nivalda Torquato, titular da vara de execuções penais de Nísia Floresta. “A crise no sistema penal, no Brasil e no Rio Grande do Norte não tem origem no judiciário mas estamos participando e vamos intensificar a busca pela solução do problema que se transformou em tragédia, agora também no nosso estado. Nós já começamos a participar do esforço de, primeiro, mitigar os efeitos da rebelião em Alcaçuz e, no segundo momento, vamos intensificar nossas contribuições na busca pela solução do problema”, declarou o presidente do TJ. O desembargador Expedito anunciou que não mudará a agenda do TJRN voltada para a questão, e na quarta-feira reunirá juízes, Ministério Público, Defensoria Pública e OAB no primeiro encontro do esforço concentrado estabelecido pela presidente do STF e do CNJ, ministra Cármen Lúcia, para agilizar a finalização de processos dos presos provisórios. Segundo o desembargador, no Rio Grande do Norte são pouco mais de 2.900 presos nessa situação, dentro do total de pouco mais de 8.200 apenados.