22/09/2016
PF deflagra mais uma fase da Lava Jato com mandado de prisão contra o ex-ministro Guido Mantega
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Do G1: Polícia Federal cumpre mandados da 34ª fase da Operação Lava Jato Operação começou em 2014 e investigada esquema de corrupção. O ex-ministro Guido Mantega é alvo de um mandado de prisão temporária Por Adriana Justi Policiais federais estão nas ruas desde a madrugada desta quinta-feira (22) para cumprir mandados da 34ª fase da Operação Lava Jato. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e no Distrito Federal. A ação foi batizada de Operação Arquivo X. O ex-ministro Guido Mantega é alvo de um mandado de prisão temporária. Foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e oito de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Em São Paulo são cumpridos 9 mandados: 2 de prisão e 7 de busca e apreensão - desses, 6 na capital e um em Sorocaba. José Roberto Batochio, advogado do ex-ministro Guido Mantega, afirmou que policiais foram à casa do ex-ministro, em Pinheiros, para cumprir mandados de busca e apreensão. Ele não soube dizer quais objetos foram apreendidos.“Até agora não cumpriram nenhum outro mandado”, disse. Segundo Batochio, Mantega não está em casa. O ex-ministro está no hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, onde a mulher passa por uma cirurgia. A atual fase investiga fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas (P-67 e P70) para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). 33ª fase A penúltima fase da operação foi deflagrada no dia 2 de agosto e foi batizada de Resta Um. O principal alvo foi a Queiroz Galvão, suspeita de fraudar licitações da Petrobras e de pagar propina para evitar investigações de uma CPI no Senado. O ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente. Já Marcos Pereira Reis, que é ligado ao consórcio Quip, foi solto no dia 9 de agosto.