06/09/2016
Fechamento da folha do Estado será acompanhado por representantes de sindicatos a partir de agora
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A situação financeira do Estado e o calendário de pagamento foram temas discutidos hoje entre representantes dos sindicatos dos servidores estaduais e secretários de governo do Estado nesta egunda-feira.
Na ocasião foi criada uma comissão formada por representantes dos sindicatos, que se reunirá periodicamente com a Secretária do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, e com o secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira, para acompanhar o fechamento da folha.
“Queremos tê-los conosco, sabendo como trabalhamos para honrar nossos débitos. Saibam ainda, que essa não é uma situação pontual, pois todo o Brasil está sofrendo as consequências da crise. Hoje, doze estados brasileiros estão em atraso e em situações piores que a nossa. Assim como o Rio Grande do Norte, outros estados tiveram a arrecadação afetada”, explicou Tatiana.
Segundo Gustavo, a situação financeira do Rio Grande do Norte é complicada devido não apenas à queda vertiginosa na receita, que trouxe como consequência, a fragilidade da economia.
“Hoje dependemos do Fundo de Participação de Estados (FPE), um repasse da União que equaliza a capacidade financeira daqueles que têm menor arrecadação de impostos. Estamos fechando este mês com uma diminuição de R$ 17 milhões deste fundo, o que agrava ainda mais a conjuntura, de maneira que a nossa saída principal é continuar a fazer o que já havíamos colocado como primordial: economizar para pagarmos a folha. Esperamos e estamos trabalhando para que a arrecadação siga a tendência (do que ocorre todos os anos) de crescer a partir do mês de outubro, trazendo assim, o pagamento para dentro do mês, voltando a normalidade com o reaquecimento da economia”, disse Nogueira.
Também presente à reunião, o secretário de Administração, Cristiano Feitosa, destacou o esforço do Governo em priorizar o servidor.
“Desde o inicio de seu mandato, o governador Robinson Faria vem honrando com o que foi prometido aos servidores: implantou planos de cargos, cumpriu as decisões judiciais e concedeu progressões na Saúde, Educação e Segurança. Estamos atuando ainda para corrigir desvios de funções e readequar gratificações e adicionais antes pagos indevidamente”, ressaltou Feitosa, esclarecendo que o Estado tem um dos menores números de cargos comissionados do país, apenas 1.450, o que representa um montante inferior a 0,8% da folha.