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16/08/2016





MP teme que Cláudia Cruz esteja planejando fuga do Brasil

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Da Folha: Em parecer enviado nesta segunda (15) à Justiça, procuradores da Operação Lava Jato afirmam que há "risco concreto de eventual fuga" da mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz. O documento foi uma resposta ao pedido da jornalista para a devolução do seu passaporte, que foi entregue espontaneamente por ela e está em poder da Justiça. Cruz responde a uma ação penal no Paraná, sob acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.  Ela é suspeita de ter se beneficiado de parte da propina de US$ 1,5 milhão que Cunha teria recebido num contrato da Petrobras, por meio de contas no exterior. Segundo a denúncia, o dinheiro passou por dois trusts e uma offshore, antes de chegar a uma conta no exterior controlada por Cruz.  A jornalista teria gastado os valores em bolsas de luxo, sapatos de grife e academias de tênis na Flórida, entre outras despesas. O casal nega irregularidades e diz que seus rendimentos são lícitos, oriundos de investimentos e aplicações financeiras. "Existe real possibilidade de Cláudia Cruz e/ou seus familiares manterem outras contas bancárias no exterior, havendo risco concreto de eventual fuga e utilização de ativos secretos ainda não bloqueados caso o passaporte seja devolvido", escrevem os procuradores do Ministério Público Federal. O órgão se manifestou contrariamente à devolução do passaporte. OUTRO LADO Para a defesa da jornalista, a manifestação do MPF é "descabida", já que não haveria qualquer fato concreto que aponte risco de fuga. "Ao contrário, Cláudia se apresentou espontaneamente às autoridades, prestou depoimentos, declarou seus bens no exterior e entregou voluntariamente seu passaporte", afirmou seu advogado, Pierpaolo Cruz Bottini. "O que mais é necessário fazer para demonstrar boa fé e colaboração?" Segundo Bottini, com a ação penal já instaurada e o comparecimento de Cruz aos atos do processo, não há qualquer risco de obstrução à investigação. O juiz Sergio Moro, responsável pelo processo, é quem vai decidir se devolve ou não o documento à jornalista. 

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