08/07/2016
Vereadora Amanda Gurgel vai disputar reeleição de aviso prévio com o PSTU e sem recursos do fundo partidário
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A vereadora Amanda Gurgel está se garantindo... A 3 meses do pleito no qual tentará reeleição, partiu para carreira solo sem apoio de partido. Amanda faz parte de um grupo do PSTU em todo o país que resolveu deixar a legenda. Como o prazo para filiação em outra legenda já passou, permanece filiada, porém, sem direitos oferecidos pelo partido, e vai para a campanha sem um centavo do fundo partidário. Aposta apenas nela própria para tentar se reeleger. "Somos algumas centenas de companheiras e companheiros que no passado fizeram uma aposta militante no PSTU. Temos orgulho de ter dedicado o melhor de nossas forças para essa organização, mas hoje vimos a público comunicar que esta experiência chegou ao fim e que decidimos trilhar um novo caminho", diz a carta de rompimento com o partido. "Depois que a maioria da burguesia se unificou em torno à proposta de impeachment, a partir de fevereiro de 2016, defendemos internamente que era vital lutar contra esta manobra parlamentar, sem que isso significasse, evidentemente, prestar qualquer apoio político a Dilma", justificam os dissidentes na carta. "Para preservar o maior patrimônio de qualquer organização, seus militantes, optamos por encerrar a luta e deixar o PSTU", reforça a carta. A direção do PSTU se manifestou, também a partir da divulgação de uma carta. "Um setor de companheiros deixou as fileiras do PSTU para formar outra organização (leia a carta aqui). Essa ruptura se deu depois de meses de um debate interno, amplamente democrático, em que apareceram diferenças políticas, de programa e teoria". E mais... "Na opinião dos companheiros, o PSTU deveria adotar como palavra de ordem principal 'Não ao impeachment' e, nesse contexto, afirmar nossa oposição a Dilma e Temer. Defendiam que nosso partido participasse de atos da Frente Povo Sem Medo para chamá-los à formação de um terceiro campo que tivesse como eixo o 'Não ao impeachment'. A maioria do partido rechaçou esta posição por considerar que o 'Não ao impeachment' e a participação em atos da Frente Povo Sem Medo significava, na prática, a mesma postura política da campanha contra o suposto golpe, deflagrada pelo PT para tentar manter Dilma no governo. A Frente Povo Sem Medo, encabeçada pelo MTST e o PSOL, foi simplesmente a ala esquerda da campanha pelo Fica Dilma", rebateu o PSTU. "O PSTU lamenta que tenham decidido romper, pois sua saída enfraquece, sem dúvida, a luta por um partido revolucionário em nosso país. Esse retrocesso é um fato", continua..