Senadores batem boca após divulgação da demissão de Henrique

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Do Globo: Senadores comentam demissão de Henrique na comissão do impeachment Petista leu notícia sobre o tema e parlamentares trocaram farpas BRASÍLIA — A demissão de Henrique Eduardo Alves do ministério do Turismo foi mencionada de imediato na comissão especial do Senado que analisa o processo de impeachment nesta quinta-feira. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi quem trouxe o tema ao ler uma notícia sobre a queda minutos após o anúncio. Um dos principais aliados do presidente interino Michel Temer, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) reagiu: — Esse é um governo que os ministros se demitem. Não ficam se escondendo na saia de ninguém. — Eles não tem é escolha diante da gravidade das denúncias — rebateu Gleisi. — Vamos parar de falar em corda em casa de enforcado — disparou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), lembrando que há integrantes da oposição investigados na Operação Lava-Jato. Ao deixar a sala de reunião da comissão, Caiado disse que a rápida saída de Henrique Eduardo Alves mostra uma diferença no tratamento de denúncias do governo provisório de Michel Temer e do governo da presidente afastada Dilma Rousseff. — Primeiro, o modelo implantado pelo atual governo é diferente do anterior. Qualquer suspeita ou denúncia, mesmo que ele amanhã ou depois ele não tenha a culpabilidade do que foi dito, ele tem que ter a responsabilidade e o gesto maior de não confundir problemas de ordem pessoal com problemas de governo. Portanto, o pedido de demissão foi oportuno, para que não venham amanhã causar nenhum outro desvio sobre esse assunto. Ninguém deve pressionar ou, como se fazia no governo anterior, usar das ligações com o presidente da República, como fizeram os denunciados não se recusaram a continuar como ministros de estado. Ele ainda defendeu o presidente interino Michel Temer, afirmando que ele já se manifestou hoje. — O presidente Temer já fez uma publicação publicamente — disse Caiado.