12/06/2016
50 mortos no atentado à boate LGBT em Orlando um dia depois do assassinato de cantora
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Cerca de 50 pessoas morreram e uma média de 53 ficaram feridas no atentado a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida, Estados Unidos.
Um atirador abriu fogo dentro da boate Pulse, na madrugada deste domingo.
A polícia invadiu a boate e na troca de tiros o matador, Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, foi morto.
Não há registro de brasileiros entre as vítimas.
O FBI entende como um possível ataque terrorista.
Ataque a boate
A policia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.
"Às 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina.
Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma "explosão controlada" com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio com o agressor, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia.
O suspeito portava um rifle e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo" não identificado implantado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local "Orlando Sentinel".
Segundo caso em Orlando
O caso ocorre um dia depois da morte da cantora Christina Grimmie, assassinada após fazer um show também em Orlando. Kevin James Loibl, de 27 anos, foi identificado como autor dos disparos. A polícia acredita que os dois casos de violência não estão relacionados.
Do G1